Visto para tripulantes é adiado para julho de 2024 (Foto: Renato Vaz/Embratur)
Visto para tripulantes é adiado para julho de 2024 (Foto: Renato Vaz/Embratur)
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O início da cobrança de vistos para tripulantes, originalmente previsto para 10 de janeiro de 2024, foi adiado por seis meses, conforme decisão tomada durante uma reunião entre os ministros brasileiros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Celso Sabino (Turismo) e Sílvio Costa (Portos e Aeroportos), juntamente com o presidente da Embratur, Marcelo Freixo. A prorrogação até 10 de julho será dedicada à formação de um grupo de trabalho composto pelos ministérios, Embratur e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para analisar e decidir sobre a exigência de vistos para tripulantes.

A medida inicialmente seria implementada em janeiro de 2024, como parte de uma reciprocidade, mas a decisão de adiamento foi oficializada em uma nota conjunta assinada pela Embratur e pelos três ministérios. Durante esses seis meses, o grupo de trabalho avaliará possíveis ajustes na política de vistos para tripulantes.

Vale ressaltar que a decisão em nada altera a retomada da cobrança de vistos para turistas americanos, australianos e canadenses, os quais agora devem solicitar o visto eletrônico (e-Visa) para visitar o Brasil. O e-Visa, custando US$ 80,90, permitirá múltiplas entradas e terá validade de 10 anos para norte-americanos, 5 anos para canadenses e australianos. A operação do sistema digital do visto está a cargo da empresa VFS Global, contratada pelo Ministério de Relações Exteriores.

A Embratur e o Ministério do Turismo estão envolvidos na produção de materiais informativos sobre o processo de emissão do visto eletrônico, visando orientar operadores turísticos e companhias aéreas nos três países mencionados. A medida atende ao Decreto n.º 11.515, de 2/5/2023, que restabeleceu a reciprocidade na exigência de vistos para cidadãos brasileiros nessas nações. Nos Estados Unidos, a Embratur retomou sua afiliação à Associação de Operadoras de Turismo dos Estados Unidos (USTOA), reforçando a comunicação com o trade turístico norte-americano. Nos demais países, a estratégia é informar o trade e as companhias aéreas sobre as novas exigências de visto para turistas.

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